terça-feira, 31 de maio de 2011

Aos 10 anos, indiano é o mais jovem a fazer cirurgia para reduzir estômago (Postado por Erick Oliveira)

Um garoto indiano de 10 anos pode ser o mais jovem a ter passado por uma cirurgia para reduzir o estômago. Ksithijj Jindger chegou a pesar 127 quilos até 2009, quando passou por uma operação  que limitou a entrada de alimentos no órgão com uma banda gástrica.
Jindger já pesava 50 quilos ao completar 3 anos de idade. Desde o início de sua vida, o garoto de Chennai recebeu uma alimentação rica em gorduras. Os pais do indiano afirmam ter "mimado" o filho e não se davam conta de como a dieta fazia mal ao menino.
Agora Jingder vive com um estômago menor e, aos 11 anos, já está com 69 quilos. Os médicos afirmam que Jingder é a pessoa mais jovem no mundo a passar por essa cirurgia, que é recomendada somente a partir do final da adolescência para pessoas com índice de massa corporal acima de 40 (obesidade grave).

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Obama cita Brasil em Londres

Obama cita Brasil em Londres

Publicado em 26 de maio de 2011

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Ao lado do premiê James Cameron, o presidente dos EUA serviu hambúrgueres em um churrasco
FOTO: REUTERS
O líder dos EUA destacou o avanço do Brasil, China e Índia, mas minimizou a influência destes países no mundo
Londres O presidente americano, Barack Obama, rejeitou, ontem, que o crescimento de potências emergentes como a China, o Brasil e a Índia causem um declínio da influência da Europa e dos Estados Unidos no cenário internacional, e disse que o elo entre EUA e Reino Unido continua a ser "fundamental" para um "mundo mais justo, próspero e seguro".

Obama deu as declarações em discurso para as duas Câmaras do Parlamento Britânico, no Westminster Hall, no seu segundo dia de visita ao Reino Unido.

"Países como a China, o Brasil e a Índia estão crescendo, criando mercados e oportunidades para nossos povos. Tais nações crescem porque estão baseadas nos valores que os EUA e o Reino Unido defendem. Há quem acredite que tal crescimento virá junto com a decadência inevitável da influência de nossos países no mundo. Há quem diga que essas nações são o futuro e nós o passado, mas isso está errado. O tempo para nossa liderança é agora", afirmou Obama.

Para o presidente americano, a aliança entre os dois países é "indispensável" para promover paz, Justiça e prosperidade no mundo. "Os EUA e o Reino Unido defendem a liberdade e a dignidade humana, dividimos esses valores, que não são exclusividade nossa, mas universais. Por isso, os defendemos no mundo todo", disse o presidente.

"Também acreditamos que todos merecem acesso à saúde, direitos e aposentadoria, e isso sempre foi a razão para nossa liderança no mundo, o compromisso com os nossos cidadãos. Agora estamos em recessão, temos que fazer escolhas difíceis, mas já enfrentamos desafios similares no passado. Precisamos reafirmar os compromissos conosco e que temos um com os outros EUA e Reino Unido".

Segurança internacional
No discurso, Obama disse ainda que é importante também garantir a segurança, e que os Estados Unidos e o Reino Unido estão comprometidos a "derrotar o mal no mundo".

Segundo o líder dos EUA, os dois países jamais estarão em guerra com o islã, mas que querem combater o terrorismo e a Al Qaeda.

Ao lado do premiê britânico, David Cameron, Obama afirmou que os EUA não aliviarão a pressão que estão fazendo para tirar o ditador da Líbia, Muammar Kadafi do poder.

O premiê, por sua vez, disse que ele e Obama também estão comprometidos a ajudar "os que lutam pela liberdade nos países árabes", em referência às revoltas populares na região.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

China deve investir US$ 8 bilhões no Brasil em 2011, diz Pimentel (Postado por Erick Oliveira)

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, disse nesta segunda-feira (16) que o volume de investimento chinês no Brasil em 2011 deve chegar a US$ 8 bilhões.
De acordo com o ministro, o valor inclui o aporte da Foxconn para montagem do iPhone e iPad na sua planta de São Paulo. Ele deu a informação após reunião com o ministro do Comércio da China, Chen Deming.
Em abril, durante viagem da presidente Dilma Roussef à China, o Itamaraty informou que a Foxconn tinha a intenção de investir US$ 12 bilhões no Brasil em até 5 anos para a produção de telas e visores para produtos como computadores, celulares e tablets.
O ministro Deming chefia a delegação chinesa que visita o Brasil para uma rodada de negociações visando novos investimentos. Ele informou que as conversas podem resultar na injeção de US$ 1 bi no país.
Segundo Deming, duas novas empresas chinesas vão se instalar no Brasil, entre elas a Sany Heavy Industries, que deve aplicar US$ 200 milhões na produção de máquinas pesadas, como guindastes e escavadeiras, no sul de Minas Gerais. A empresa chega de olho na demanda da Petrobras para exploração do pré-sal.
Pimentel informou ainda que a expectativa do governo é que o volume das exportações brasileiras para a China cresça mais de 20% em 2011. Em 2010, o Brasil enviou à China US$ 30 bilhões em produtos.
Cesta de Moedas
Pimentel afirmou que recebeu apoio explícito de Deming à proposta de Brasil e China darem início imediato às discussões para substituição do dólar por uma cesta de moedas como divisa internacional usada nas transações comerciais.
No início da tarde desta segunda-feira, após reunião no Itamaraty, Deming declarou à imprensa que sua delegação não estava preparada para debater a proposta da cesta de moedas, mas afirmou que ela só deve ser analisada a longo prazo.
A necessidade de imediata discussão da ideia foi colocada em pauta por Pimentel. Segundo o ministro, o Brasil, assim como outros países emergentes, sofrem com a desvalorização do dólar, que prejudica as exportações.
Ao ser questionado se o colega chinês havia sido reticente ao responder sobre a adoção da cesta de moedas, Pimentel negou.
“[Deming] foi reticente com vocês [jornalistas]. Conosco ele foi mais explicito, foi muito franco. Disse que está na hora de construir um novo modelo”, disse Pimentel, apontando que o ministro chinês foi cauteloso na entrevista para que sua posição não fosse interpretada como a do governo chinês.