O que é o Bric?
por Luís Indriunas
o Bric
BRIC é uma sigla criada a partir da inicial de Brasil, Rússia, Índia e China, países emergentes considerados elite entre os países em desenvolvimento . Os quatro podem vir a ser grandes potências econômicas, segundo alguns economistas. O termo surgiu em 2001 após um relatório do grupo Goldman Sachs: "Building Better Global Economic Brics". Segundo esse relatório, os quatro países podem chegar a ficar entre as 10 principais economias do mundo até 2050. A China já ultrapassou a Alemanha e pode chegar ao primeiro lugar em matéria de volume do Produto Interno Bruto, ultrapassando os Estados Unidos, nos próximos anos. Aliás, o PIB chinês cresce, em média, 10% ao ano, muito mais que a média mundial de cerca de 4%.
Brasil, Rússia, Índia e China formam o Bric, os países em desenvolvimento que devem desbancar grandes potências econômicos nas próximas décadas
©2008 ComotudoFunciona/Geisa C. Souza
Grupo político
Os Brics também se transformaram num bloco político, mesmo que informal, pretendendo influenciar as decisões econômicas, sociais e políticas internacionais. O grupo tem se reunido com certa freqüência. No final de 2008, por exemplo, o grupo escreveu uma carta de reivindicações pedindo modificações das políticas de órgãos como o Fundo Monetário Internacional (Fonte: Estadão)
Há vários fatores que levaram o banco de investimento a acreditar no potencial do Bric, mas, sem dúvida, o grande mercado consumidor desses países é um dos pilares. Afinal, juntos eles somam cerca de 40% da população. Segundo as projeções, até 2015, 800 milhões de consumidores desses países irão receber acima de US$ 3 mil por ano, o que significa a elevação do nível social dessas pessoas de pobres para classe média. Além disso, cada um desses países têm potencial econômico para ser grandes lideranças em alguns setores. Os russos têm grandes reservas de petróleo e gás natural; os brasileiros são importantes produtores agrícolas, têm grandes reservas minerais e um parque industrial diversificado; os indianos despontam como grandes profissionais em áreas tecnológicas em geral com ênfase para a informática, e os chineses, além de terem um verdadeiro exército de operários, têm investido a fim de melhorar sua tecnologia, além de ampliar sua infra-estrutura.
Com exceção do Brasil, os outros integrantes do Bric têm tido um crescimento do PIB muito maior que o esperado pelas projeções do Goldman Sachs. Veja mais detalhes no relatório de 2007 da instituição: Brics and beyond. Afinal, o primeiro relatório da Goldman Sachs ajudou a abrir o olho do resto do mundo sobre o potencial desses países. Não foram poucas as empresas que começaram a investir nesses países. É o caso, inclusive desse site, que antes só existia nos Estados Unidos e hoje está no Brasil e na China.
Obviamente, há vários outros fatores que podem fazer essas previsões não vingarem. Afinal esses países têm problemas estruturais. No Brasil, falta infra-estrutura e há uma carga tributária elevada, além de uma educação geral precária. A China preocupa por causa do seu regime político ditatorial, da devastação ambiental e poluição elevadas e a taxa de nascimento pequena com o conseqüente envelhecimento da população nos próximos anos. A Índia sofre com uma organização social rígida e seus conseqüentes conflitos étnicos e a péssima infra-estrutura. À Rússia pesa um alto índice de criminalidade e corrupção e um baixo índice de natalidade. (Fonte: Exame)
Além dos BRICs, pelo menos outros dois países são considerados potencialmente fortes e com um futuro promissor nos próximos anos. São eles, o México e a Coréia. Todos eles, no entanto, têm desafios gigantes para chegarem ao topo, além de ter que resolver problemas sociais estruturais como, no caso do Brasil, a criação e consolidação de uma educação efetiva e de qualidade. Ou seja, mesmo que o PIB desses países cresça, é importante estar atento para outros indicadores como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), porque se não, pode acontecer deles tornaram-se economias vigorosas, mas frágeis nos aspectos sociais. Quem viver até 2050, verá.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Brics buscarão maior projeção mundial em sua primeira cúpula
da France Presse, em Moscou
Os países do grupo conhecido pela sigla Bric --Brasil, Rússia, Índia e China-- se reunirão na terça-feira (16) em sua primeira cúpula na cidade russa de Ekaterinburgo (leste), na busca por um papel de maior destaque mundial e na tentativa de mostrar unidade ante as grandes potências.
Embora os quatro países estejam determinados a agir juntos durante a crise econômica e nos próximos anos, ainda estão longe de contrapor a instituições globais já estabelecidas. Tampouco está claro se o presidente russo, Dimitri Medvedev, seus colegas brasileiros e chinês, Luiz Inácio Lula da Silva e Hu Jintao, assim como o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, conseguirão pôr-se de acordo para criar uma entidade internacional mais permanente.
"A Rússia acredita que este formato é mais promissor tanto econômica quanto politicamente", disse a porta-voz de Medvedev, Natalia Timakova, embora tenha se mostrado muito mais prudente na hora de falar dos envolvimentos da cúpula. "É muito cedo para fazer previsões", afirmou.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Andrei Nesterenko, disse que os líderes dos quatro países vão assinar uma declaração que pedirá "a formação de uma ordem mundial mais justa e mais democrática".
Nesterenko também tentou encerrar a polêmica sobre se a cúpula teria como objetivo desdenhar o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. "Não será feita nenhuma recriminação a ninguém", afirmou o porta-voz.
Segundo os analistas, os Brics estão mostrando uma crescente vontade de coordenar esforços, para conseguir maior projeção internacional. Os quatro países poderiam converter-se nos principais compradores dos primeiros bônus que o FMI (Fundo Monetário Internacional) está preparando para emitir, a fim de cumprir com a obrigação dos países ricos e em desenvolvimento de repassar US$ 1,1 trilhão ao Fundo e outras instituições para ajudar as nações mais pobres.
A China adiantou que está planejando comprar até US$ 50 bilhões em bônus, enquanto Rússia e China poderiam comprar cada um obrigações de US$ 10 bilhões.
O Fundo saudou a "liderança" e o 'compromisso' demonstrados pelo Brasil, que emprestará US$ 10 bilhões ao organismo multilateral, disse na quarta-feira (10) seu diretor-gerente, Dominique Strauss-Kahn.
"O Brasil demonstra mais uma vez a firmeza de seu papel como destacada economia emergente", afirmou Strauss-Kahn, citado em um comunicado do FMI.
O empréstimo será efetuado através da aquisição de bônus do organismo, anunciou também na quarta-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
O compromisso de contribuir com o capital do FMI foi adotado em abril durante a reunião de cúpula do G20 (grupo que reúne representantes de países ricos e dos principais emergentes) em Londres, no auge da crise financeira mundial.
Nos últimos meses, tanto a Rússia como a China elevaram suas críticas ao sistema monetário internacional dominado pelo dólar e pediram reformas das instituições financeiras internacionais e o estabelecimento de uma nova moeda de reserva mundial para evitar uma nova crise.
Para Rory MacFarquhar, economista do banco americano Goldman Sachs, a cúpula será mais política que econômica.
"Existe um interesse considerável, da parte de todos os países do Bric, mas da Rússia em particular, de criar uma alternativa" às instituições internacionais já existentes", declarou o analista à agência de notícias France Presse.
Vladimir Osakovski, do banco italiano UniCredit em Moscou, compartilha a mesma opinião. A ideia de uma nova moeda de reserva é mais uma forma de fazer muito barulho politicamente que "um primeiro passo para a criação de um novo instrumento de política econômica mundial", destacou.
Essa perspectiva necessitaria muitos anos para ser concretizada, advertiram os analistas. Antes de consegui-lo, o Bric terá que fazer uma fusão de suas economias, renunciar às próprias moedas e ao controle de sua política monetária, explicou Osakovski.
Os países do grupo conhecido pela sigla Bric --Brasil, Rússia, Índia e China-- se reunirão na terça-feira (16) em sua primeira cúpula na cidade russa de Ekaterinburgo (leste), na busca por um papel de maior destaque mundial e na tentativa de mostrar unidade ante as grandes potências.
Embora os quatro países estejam determinados a agir juntos durante a crise econômica e nos próximos anos, ainda estão longe de contrapor a instituições globais já estabelecidas. Tampouco está claro se o presidente russo, Dimitri Medvedev, seus colegas brasileiros e chinês, Luiz Inácio Lula da Silva e Hu Jintao, assim como o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, conseguirão pôr-se de acordo para criar uma entidade internacional mais permanente.
"A Rússia acredita que este formato é mais promissor tanto econômica quanto politicamente", disse a porta-voz de Medvedev, Natalia Timakova, embora tenha se mostrado muito mais prudente na hora de falar dos envolvimentos da cúpula. "É muito cedo para fazer previsões", afirmou.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Andrei Nesterenko, disse que os líderes dos quatro países vão assinar uma declaração que pedirá "a formação de uma ordem mundial mais justa e mais democrática".
Nesterenko também tentou encerrar a polêmica sobre se a cúpula teria como objetivo desdenhar o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. "Não será feita nenhuma recriminação a ninguém", afirmou o porta-voz.
Segundo os analistas, os Brics estão mostrando uma crescente vontade de coordenar esforços, para conseguir maior projeção internacional. Os quatro países poderiam converter-se nos principais compradores dos primeiros bônus que o FMI (Fundo Monetário Internacional) está preparando para emitir, a fim de cumprir com a obrigação dos países ricos e em desenvolvimento de repassar US$ 1,1 trilhão ao Fundo e outras instituições para ajudar as nações mais pobres.
A China adiantou que está planejando comprar até US$ 50 bilhões em bônus, enquanto Rússia e China poderiam comprar cada um obrigações de US$ 10 bilhões.
O Fundo saudou a "liderança" e o 'compromisso' demonstrados pelo Brasil, que emprestará US$ 10 bilhões ao organismo multilateral, disse na quarta-feira (10) seu diretor-gerente, Dominique Strauss-Kahn.
"O Brasil demonstra mais uma vez a firmeza de seu papel como destacada economia emergente", afirmou Strauss-Kahn, citado em um comunicado do FMI.
O empréstimo será efetuado através da aquisição de bônus do organismo, anunciou também na quarta-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
O compromisso de contribuir com o capital do FMI foi adotado em abril durante a reunião de cúpula do G20 (grupo que reúne representantes de países ricos e dos principais emergentes) em Londres, no auge da crise financeira mundial.
Nos últimos meses, tanto a Rússia como a China elevaram suas críticas ao sistema monetário internacional dominado pelo dólar e pediram reformas das instituições financeiras internacionais e o estabelecimento de uma nova moeda de reserva mundial para evitar uma nova crise.
Para Rory MacFarquhar, economista do banco americano Goldman Sachs, a cúpula será mais política que econômica.
"Existe um interesse considerável, da parte de todos os países do Bric, mas da Rússia em particular, de criar uma alternativa" às instituições internacionais já existentes", declarou o analista à agência de notícias France Presse.
Vladimir Osakovski, do banco italiano UniCredit em Moscou, compartilha a mesma opinião. A ideia de uma nova moeda de reserva é mais uma forma de fazer muito barulho politicamente que "um primeiro passo para a criação de um novo instrumento de política econômica mundial", destacou.
Essa perspectiva necessitaria muitos anos para ser concretizada, advertiram os analistas. Antes de consegui-lo, o Bric terá que fazer uma fusão de suas economias, renunciar às próprias moedas e ao controle de sua política monetária, explicou Osakovski.
terça-feira, 31 de março de 2009
Para Rússia, BRICs são símbolo de mundo multipolar
O conceito da sigla BRICs para a Rússia faz parte da noção de um mundo multipolar, no qual há múltiplos e competitivos centros de poder que o país vem ajudando a construir ao longo da última década.
A Rússia tem uma relação econômica bastante próxima com a China e a Índia, mas nenhuma parceria estratégica. Os três permanecem países muito diferentes em termos de orientação estratégica e geopolítica. As ligações entre a Rússia e a América Latina vêm aumentando, a exemplo dos acordos de cooperação militar assinados com a Venezuela no ano passado, mas ainda são muito menores do que os laços que o país mantém com a Europa. Qualquer que seja a retórica, a Rússia é fortemente integrada política e economicamente com as instituições européias.
Rússia e G20 O presidente russo, Dmitry Medvedev, diz que a cúpula do G20 que acontece esta semana em Londres deverá estabelecer um consenso para modernizar a atual arquitetura financeira global e criar um novo curso para a economia mundial.
Medvedev tem pedido insistentemente por "ações conjuntas" e "valores comuns". Ao mesmo tempo, o principal assessor econômico do Kremlin, Arkady Dvorkovich, diz que a cúpula do G20 precisará fornecer mais do que comunicados.
Que tipo de ação a Rússia propõe? Entre os resultados esperados pelas autoridades russas estão a reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI) e a ampliação do Fórum de Estabilidade Financeira (FSF, na sigla em inglês).
O FSF foi criado em 1999 para promover a estabilidade financeira e é formado por Bancos Centrais, ministérios das Finanças e as mais relevantes organizações supervisoras mundiais.
A Rússia também defende uma melhor coordenação de políticas sociais entre as maiores potências econômicas diante da preocupação de que do rápido crescimento do desemprego resulte em efervescência social no país.
Mas o que a Rússia não quer ouvir é a palavra antiprotecionismo. Autoridades russas introduziram medidas protecionistas em várias indústrias, em particular na automobilística, altamente afetada pela crise, e no complexo industrial militar do país.
A cúpula do G20 acontece em um momento de sérias dificuldades econômicas para a Rússia. Há um ano, autoridades insistiam que a crise financeira havia nascido nos Estados Unidos e não atravessaria as fronteiras do país.
Com excesso de autoconfiança, o Kremlin descreveu a Rússia como um "oásis de estabilidade".
Um ano depois, a Rússia enfrenta sua primeira recessão em uma década. O número de desempregados aumentou em meio milhão de pessoas somente em dezembro. O ministro das Finanças admite que em 2009 a renda orçamentária deve ser 40% menor do que o previsto, devido principalmente ao colapso do preço do petróleo.
Mas não é só o setor de energia que está sofrendo com os efeitos das turbulências. No complexo militar industrial de alta tecnologia cerca de um terço das empresas beira a falência. O governo dispõe ainda de enormes reservas para injetar na indústria, bancos e programas sociais. Uma eventual quebra de bancos ou a desvalorização acentuada do rublo seria desastroso politicamente e para a população.
Isto pode ajudar a explicar o chamado do primeiro-ministro, Vladmir Putin, por "coesão social".
Protestos As autoridades russas já deixaram claro que não vão tolerar greves e protestos ilegais. Em dezembro, paraquedistas foram enviados de Moscou para o outro lado do país, na ponta leste, para conter protestos de comerciantes de carros contra o aumento nas taxas de importação de automóveis. A polícia local havia avisado que não usaria força contra o povo. Medvedev chegou ao poder em uma época abençoada, com os cofres públicos transbordando com petrodólares. E agora, de uma hora para outra, ele passou a enfrentar vários desafios. A solução poderá vir em forma de uma resposta firme por parte do presidente ou então de uma saída política mais fácil - que acabe por sacrificar o líder russo ou Vladmir Putin.
UOL
A Rússia tem uma relação econômica bastante próxima com a China e a Índia, mas nenhuma parceria estratégica. Os três permanecem países muito diferentes em termos de orientação estratégica e geopolítica. As ligações entre a Rússia e a América Latina vêm aumentando, a exemplo dos acordos de cooperação militar assinados com a Venezuela no ano passado, mas ainda são muito menores do que os laços que o país mantém com a Europa. Qualquer que seja a retórica, a Rússia é fortemente integrada política e economicamente com as instituições européias.
Rússia e G20 O presidente russo, Dmitry Medvedev, diz que a cúpula do G20 que acontece esta semana em Londres deverá estabelecer um consenso para modernizar a atual arquitetura financeira global e criar um novo curso para a economia mundial.
Medvedev tem pedido insistentemente por "ações conjuntas" e "valores comuns". Ao mesmo tempo, o principal assessor econômico do Kremlin, Arkady Dvorkovich, diz que a cúpula do G20 precisará fornecer mais do que comunicados.
Que tipo de ação a Rússia propõe? Entre os resultados esperados pelas autoridades russas estão a reforma do Fundo Monetário Internacional (FMI) e a ampliação do Fórum de Estabilidade Financeira (FSF, na sigla em inglês).
O FSF foi criado em 1999 para promover a estabilidade financeira e é formado por Bancos Centrais, ministérios das Finanças e as mais relevantes organizações supervisoras mundiais.
A Rússia também defende uma melhor coordenação de políticas sociais entre as maiores potências econômicas diante da preocupação de que do rápido crescimento do desemprego resulte em efervescência social no país.
Mas o que a Rússia não quer ouvir é a palavra antiprotecionismo. Autoridades russas introduziram medidas protecionistas em várias indústrias, em particular na automobilística, altamente afetada pela crise, e no complexo industrial militar do país.
A cúpula do G20 acontece em um momento de sérias dificuldades econômicas para a Rússia. Há um ano, autoridades insistiam que a crise financeira havia nascido nos Estados Unidos e não atravessaria as fronteiras do país.
Com excesso de autoconfiança, o Kremlin descreveu a Rússia como um "oásis de estabilidade".
Um ano depois, a Rússia enfrenta sua primeira recessão em uma década. O número de desempregados aumentou em meio milhão de pessoas somente em dezembro. O ministro das Finanças admite que em 2009 a renda orçamentária deve ser 40% menor do que o previsto, devido principalmente ao colapso do preço do petróleo.
Mas não é só o setor de energia que está sofrendo com os efeitos das turbulências. No complexo militar industrial de alta tecnologia cerca de um terço das empresas beira a falência. O governo dispõe ainda de enormes reservas para injetar na indústria, bancos e programas sociais. Uma eventual quebra de bancos ou a desvalorização acentuada do rublo seria desastroso politicamente e para a população.
Isto pode ajudar a explicar o chamado do primeiro-ministro, Vladmir Putin, por "coesão social".
Protestos As autoridades russas já deixaram claro que não vão tolerar greves e protestos ilegais. Em dezembro, paraquedistas foram enviados de Moscou para o outro lado do país, na ponta leste, para conter protestos de comerciantes de carros contra o aumento nas taxas de importação de automóveis. A polícia local havia avisado que não usaria força contra o povo. Medvedev chegou ao poder em uma época abençoada, com os cofres públicos transbordando com petrodólares. E agora, de uma hora para outra, ele passou a enfrentar vários desafios. A solução poderá vir em forma de uma resposta firme por parte do presidente ou então de uma saída política mais fácil - que acabe por sacrificar o líder russo ou Vladmir Putin.
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