quarta-feira, 16 de julho de 2014

Dilma diz que criação de banco é 'extremamente relevante' para o Brics

Presidente se reuniu nesta quarta (16) com primeiro-ministro da Índia.
Em encontro de cúpula na terça, Brics definiram criação de banco.

Natalia Godoy Do G1, em Brasília
A presidente Dilma Rousseff avaliou, nesta quarta-feira (16), como “extremamente relevante” a criação de um banco do Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul). Em reunião de cúpula nesta terça, em Fortaleza, os cinco países formalizaram a criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), que terá como objetivo o financiamento de projetos de infraestrutura em países emergentes.
Dilma deu a declaração após se reunir, nesta manhã, com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, em Brasília. Nesta semana, o Brasil sedia encontro de cúpula do Brics.
“Cinco países criam um banco, fazem um acordo contingente de reservas, um banco com capital, subscrito e bem significativo, com partes iguais para todos, com a governança compartilhada. Isso muda as condições de financiamento desses cinco países, que são os Brics, além de um acordo contingente de reservas de US$ 100 bilhões", afirmou presidente. Para ela, "é extremamente relevante para esses cinco países, extremamente. Muda as condições tanto de financiamento, quanto cria uma rede de proteção”.
O Brasil poderá indicar o primeiro presidente do Conselho de Administração do NBD, que será responsável por decidir sobre planos de investimentos e expansão. Já a Índia terá o direito de indicar o primeiro presidente e, a Rússia, o presidente do Conselho de Governadores, que terá função de supervisão. A China venceu a disputa para sediar a instituição, que ficará em Xangai. A África do Sul vai sediar o Centro Regional Africano do banco.
Dilma foi questionada por jornalistas sobre se o Brasil teve de ceder a presidência do banco, já que o país tinha um candidato para o posto. A presidente negou e disse que os nomes para a diretoria e o conselho serão indicados por todos os membros do Brics.
“O Brasil não cedeu. Eu acho fantástico, eu acho isso típico no Brasil. Se a gente tivesse ficado com a primeira vice-presidência, a imprensa estaria dizendo: 'o Brasil perdeu a sede'. (…) É absolutamente inadequado avaliar o resultado dessa cúpula assim. Cada país tem o seu papel e vai tendo nas outras esferas. Agora, a diretoria e o conselho vão ser integrados por pessoas indicadas pelos países Brics”, explicou a presidente.
FMI
Dilma Rousseff afirmou ainda que, mesmo com a criação do banco do Brics, “não tem o menor interesse de abrir mão" do FMI, o Fundo Monetário Internacional. Para a presidente, o banco do Brics não é “contra” o FMI, mas tem “uma postura completamente diferente” quanto aos países em desenvolvimento.

“Nós não temos o menor interesse de abrir mão do fundo monetário, temos interesse em democratizá-lo, torná-lo mais representativo. O novo banco dos Brics não é contra ele, é a favor de nós, é uma postura completamente diferente. E terá sempre uma postura diferenciada em relação aos países em desenvolvimento, temos interesse em democratizá-lo, torná-lo mais representativo”, afirmou.
Campanha eleitoral
Perguntada sobre quando ela começaria a campanha pela reeleição ao Palácio do Planalto, Dilma afirmou que ainda "tem que avaliar". Ela justificou, dizendo que a Copa do Mundo, em junho e julho, e agora a Cúpula dos Brics tomaram muito tempo.

"Eu sou obrigada a ter duas atividades. A minha atividade como presidente se sobrepõe à outra necessariamente. Eu tenho responsabilidades com o país. Então, eu estou representando o Brasil na cúpula dos Brics. E eu vou fazer campanha no momento em que eu possa fazer campanha", afirmou.

Brics estruturam fundo de US$ 10 bilhões além da reserva de emergência 10 vezes maior

15/7/2014 13:20
Por Redação - de Fortaleza

As bandeiras dos países que integram os Brics foram desfraldadas em Fortaleza
As bandeiras dos países que integram os Brics foram desfraldadas em Fortaleza
O grupo dos Brics está considerando iniciar um fundo conjunto de infraestrutura com capital de cerca de US$ 10 bilhões, disse uma fonte próxima às discussões à agência inglesa de notícias Reuters, nesta terça-feira. O fundo, que está sendo negociado e poderá se tornar operacional no próximo encontro dos Brics na Rússia, seria inicialmente financiado por fundos soberanos do Brasil, Índia, China, Rússia e África do Sul.
Posteriormente, o fundo poderia permitir a participação de fundos soberanos de outros países, disse a fonte, que pediu anonimato. O fundo não deve ser confundido com uma reserva de emergência de US$ 100 bilhões que os cinco países dos Brics estruturam durante reunião do grupo, em Fortaleza, para socorrer países em dificuldades financeiras.
Países em desenvolvimento
A China, integrante do grupo, vai se dedicar a “aperfeiçoar” o papel que os países em desenvolvimento desempenham em assuntos internacionais para lhes dar melhor representação e maior voz, afirmou o presidente Xi Jinping antes da reunião dos Brics, nesta manhã. A China já começou a fazer isso ao promover bancos de desenvolvimento internacional que ou serão liderados pela China ou terão uma participação chinesa bastante forte, em oposição a instituições dominadas pelo Ocidente como o Banco Mundial.
Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul devem assinar nesta terça-feira um acordo para o lançamento de um novo banco de desenvolvimento. Autoridades dos Brics disseram que Xangai deve ser a sede, mas uma autoridade envolvida nas negociações afirmou à Reuters na segunda-feira que ainda não há acordo entre os cinco países sobre a localização.
A China também está planejando um Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura.
Governança
Xi, em entrevista com a imprensa sul-americana divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores, afirmou que a China tentará desempenhar melhor o papel de importante potência responsável e promover os direitos do mundo em desenvolvimento.
– Vamos nos dedicar a aperfeiçoar o sistema internacional de governança e pressionar proativamente pela expansão da representação e direito de falar pelos países em desenvolvimento em assuntos internacionais. Vamos apresentar mais propostas chinesas e contribuir com a sabedoria da China – disse ele.
Mas a China enfrenta grandes suspeitas sobre seus motivos, e também há preocupações dentro dos Brics de que o país pode se aproveitar do novo banco para servir a seus próprios interesses. Xi aparentemente descartou essas preocupações, afirmando que a China não acredita que está destinada a dominar outros só por causa de sua crescente força.
Na última semana, o vice-ministro chinês das Relações Exteriores, Li Baodong, afirmou que o “momento é propício” para a criação do novo banco, que será um “marco no atual sistema monetário internacional, dominado pelos Estados Unidos e pela Europa”.
Trata-se de uma referência ao fato de que o banco poderia ser uma alternativa ao Banco Mundial, uma organização tradicionalmente dirigida por um representante norte-americano, enquanto que o Fundo Monetário Internacional (FMI) tradicionalmente é controlado por um representante europeu.
O presidente do Banco Mundial, o sul-coreano-americano Jim Yong Kim, também se mostrou favorável a iniciativa de criação do banco dos Brics, que não considera como uma “ameaça”, mas como um aliado na “batalha contra a pobreza” e no “estímulo ao crescimento”.
– O tamanho do investimento não é tão grande comparado com investimentos feitos na China. Mas esse é apenas o capital inicial. O banco vai atrair outros depósitos e crescer 10 vezes ou 20 vezes, se tornando forte e constituindo uma saída para a China e para outras economias – prevê Wong.
No futuro, outras nações como México, Turquia, Nigéria e Indonésia também poderão se tornar parceiras do projeto.




terça-feira, 15 de julho de 2014

"Irmã mais velha" China é maior desafio para sucesso dos Brics

terça-feira, 15 de julho de 2014 19:45 BRT
 
[-] Texto [+]
Por Alonso Soto
FORTALEZA (Reuters) - Durante os dois anos de duras negociações para criar o novo banco de desenvolvimento dos Brics, o principal obstáculo não foi a falta de recursos ou de comprometimento, mas a parceira China.
Inicialmente, os chineses queriam uma parcela maior do banco, lançado formalmente nesta terça-feira pelos líderes dos cinco países dos Brics como claro desafio ao rígido domínio ocidental sobre as finanças globais, disseram autoridades envolvidas nas conversas.
No final, Brasil e Índia prevaleceram e mantiveram igual a participação dos cinco membros, mas permanecem os temores de que a China, segunda maior economia do mundo, possa tentar exercer influência maior no banco de 100 bilhões de dólares para ampliar seu peso político no exterior.
“É inevitável que os chineses dominem o novo banco”, declarou Riordan Roett, cientista político da Universidade Johns Hopkins. “Eles não se envolvem nestes empreendimentos a menos que tenham, senão o controle total, uma influência significativa”.
Conhecidos por suas diferenças acentuadas na economia e na política, os Brics enfrentam o desafio de conter a ânsia chinesa para controlar instituições que supostamente dão voz a todos os parceiros.
A discórdia interna se tornou evidente nesta terça-feira, quando o grupo mostrou dificuldade para superar um impasse de última horas nas negociações entre China e Índia –- ambas queriam sediar o banco. Para destravar as conversas, o Brasil abdicou do pedido para ser o primeiro presidente rotativo em favor dos indianos, segundo uma autoridade de alto escalão envolvida no processo.
O banco será sediado em Xangai, a capital dos negócios na China, e seu objetivo será romper com o modelo que dá pouco direito a voto para economias emergentes e perpetua o domínio dos Estados Unidos e da Europa sobre o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial.
“Este é um grande desafio para os Brics. Às vezes, quando se chega às negociações de fato e os países querem mais voz, esquecem de algumas de suas aspirações mais nobres, quando criticavam o FMI e o Banco Mundial”, disse Kevin Gallagher, professor de relações internacionais da Universidade de Boston.   Continuação...
 

Chefes de estado do Brics devem firmar criação de banco em reunião no CE

Segundo dia do encontro terá reunião de cúpula.
Também é aguardada a definição sobre o local da sede do banco.

Do G1 CE

Os chefes de estado dos países que compõem os Brics (Brasil, Rússia, Índias, China e África do Sul) se reúnem em Fortaleza nesta terça-feira (15) para deliberar a criação de um banco e um fundo financeiro comuns. Às 10h30 desta terça-feira (15), no Centro de Eventos, a presidente Dilma Rousseff, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi e, os presidentes da China, Xi Jinping, e África do Sul, Jacob Zuma, participam da primeira sessão de trabalho deste VI encontro de cúpula do bloco.  A sessão é fechada e deve durar cerca de 2 horas. À tarde, haverá assinatura de atos e sessão plenária.  
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, cerca de 3 mil pessoas estão na capital cearense participando do encontro, entre os quais 700 empresários de  602 empresas e 1.500 jornalistas.  A última reunião de cúpula do Brics foi realiza\da em março de 2013, em Durban, na África do Sul.
É prevista para esta terça a definição sobre o país que será sede do organismo. O Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) do bloco, nos moldes do Banco Mundial, deverá  financiar projetos de infraestrutura e de desenvolvimento sustentável. Nascerá com capital inicial de US$ 50 bilhões, com cada país contribuindo com US$ 10 bilhões.
Após a assinatura do acordo para criação, a instituição deve levar cerca de dois anos para entrar em funcionamento já que terá que ser aprovada pelo Congresso dos cinco países integrantes.
Nesta segunda-feira (14), primeiro dia do encontro, o presidente do Conselho Empresarial do Brics no Brasil, Rubens De La Rosa defendeu a criação do organismo. “O banco pode permitir a troca direta de moedas, o que iria diminuir custos de transação. Para negociar com a Rússia, em vez de converter o real para dólar, e o dólar para rublo, o banco deve permitir a conversão direta para rublo, economizando custos”, explicou De La Rosa.
Durante a Conferência de Cúpula, também deve ser criado o Arranjo Contingente de Reservas  (CRA, na sigla em inglês) de US$ 100 bilhões, uma linha de defesa adicional para os países do bloco em crise, com cenários de dificuldade de balanço de pagamento ou atingidos por uma fuga de capitais. Para a constituição do Fundo, a China deverá entrar com US$ 41 bilhões; Brasil, Rússia e Índia com US$ 18 bilhões cada; e a África do Sul com US$ 5 bilhões. A assinatura dos atos de criação do banco e do fundo de reservas está prevista para ocorrer no início da tarde desta terça-feira.
Programação
Na quarta-feira (16), os líderes do Brics estarão em Brasília onde se reúnem com os presidentes dos países da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). Na quinta-feira (17), também na capital federal, ocorre reunião de chefes de Estado e de governo do Brasil, China,  do Quarteto da Comunidade de Estados Latino-Americanos (Celac) - integrado por Costa Rica, Cuba, Equador e um membro da Comunidade do Caribe - dos países da América do Sul e do México.

Países
Os países do Brics, reunidos, estendem-se por cerca de 26% da área terrestre do planeta e abrigam 3,003 bilhões de habitantes, o que representa 42,6% da população mundial. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o peso econômico do Brics é considerável. Em paridade de poder de compra, o PIB dos Brics já supera hoje o dos EUA ou o da União Eropeia.

Depois da realização do encontro em cada um dos cinco países do grupo, a Cúpula de Fortaleza marcará a abertura do segundo ciclo do Brics, com perspectiva de avanços na formalização do bloco, até agora, uma associação informal entre os cinco países em crescimento: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Salgueiro, Mangueira e Beija-Flor levantam público no 1º dia de desfiles
Ritmos e crenças africanas e História do Brasil foram destaque no domingo.

Seis escolas passaram pela Sapucaí com poucos imprevistos.
CLIQUE EM TODOS OS LINKS ABAIXO E LEIA MAIS, VEJA FOTOS E ASSISTA VÍDEOS

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/carnaval/2014/noticia/2014/03/salgueiro-mangueira-e-beija-flor-levantam-publico-no-1-dia-de-desfiles.html

 

Salgueiro fala da criação do universo e levanta a torcida na Sapucaí

Agremiação mostrou diversas explicações para o início do mundo.
Truque no carro abre-alas da escola fazia bailarina levitar.


http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/carnaval/2014/noticia/2014/03/salgueiro-fala-da-criacao-do-universo-e-levanta-torcida-na-sapucai.html


Beija-Flor fecha 1ª noite no Rio com desfile sobre Boni e comunicação


Escola homenageou ex-diretor geral da TV Globo e teve vários famosos.
Literatura, televisão, era do rádio e internet foram lembradas na Sapucaí.



http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/carnaval/2014/noticia/2014/03/beija-flor-fecha-1-noite-no-rio-com-desfile-sobre-boni-e-comunicacao.html




http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/carnaval/2014/noticia/2014/03/com-maysa-e-canhao-humano-grande-rio-homenageia-marica.html


Escolas têm problemas no 1º dia de desfiles na Sapucaí

EQUIPE AE - Agência Estado

Com um enredo sobre a preservação da Terra, o Salgueiro foi a única escola a ouvir o grito de "campeã" no primeiro dia de desfiles do Grupo Especial, na Marquês de Sapucaí. No entanto, pode perder pontos decisivos por causa de problemas em três carros alegóricos. O abre-las, por exemplo, quebrou no início da apresentação e deixou ''buracos'' na pista, o que pode prejudicar a escola nos quesitos conjunto e evolução.

http://www.estadao.com.br/noticias/geral,escolas-tem-problemas-no-1-dia-de-desfiles-na-sapucai,1136839,0.htm

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Edson Paim no Twitter e no Facebook

Edson Paim no Twitter 
Edson Nogueira Paim 

Edson Nogueira Paim

@edsonpaim90

https://twitter.com/edsonpaim90 



Edson Paim no Facebook

CLIQUE E CONFIRA:

https://www.facebook.com/edsonpaim90



Acesse também:

Edson Paim Notícias

http://www.edsonpaim.com.br/


Conheça o PAINEL DO PAIM:
  • http://www.blogger.com/profile/04886160289569279765<
  • sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014


    MIRO TEIXEIRA CONCORRERÁ AO GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

    O PROS e o PSB se acertaram no Rio. O deputado Miro Teixeira concorrerá ao governo e Romário ao Senado. (Panorama Político - 13-02-2014 (O Globo - Ilimar Franco)

    NOTÍCIA ANTERIOR:
    Home » Blogs » Anna Ramalho » Miro Teixeira pode ser o
    candidato de Eduardo Campos no Rio
    Miro Teixeira pode ser o candidato de Eduardo Campos no Rio
     

    Miro Teixeira pode ser o candidato de Eduardo Campos no Rio

    12 de fevereiro de 2014 19:00 por: Categoria: Anna RamalhoPolítica 
    O deputado federal Miro Teixeira (PROS-RJ) tem conversado com a ex-senadora Marina Silva para ser o candidato do PSB/Rede no Rio de Janeiro e, assim, dar palanque a Eduardo Campos no estado. A avaliação dos envolvidos nas negociações – além do PSB e do PROS, o PPS também integraria a chapa – é que o apoio de Marina, muito bem votada em 2010 pelos fluminenses, poderia desequilibrar a balança e viabilizar Miro.


    TERÇA-FEIRA, 14 DE JANEIRO DE 2014

     
       MIRO TEIXEIRA NO FACEBOOK     


    Miro Teixeira é o pré-candidato a Governado do RJ, apoiado por Marina Silva que obteve 2.693.130 de votos no Estado, quase 1/3 (31,52%). Ainda poderá receber, também, apoio do PSB, partido do Governador Eduardo Campos, seu provável companheiro de chapa, ao qual ela também esta filiada, cuja sinergia, certamente, potencializará seu desempenho eleitoral em terras fluminenses.



     

    quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014


    RESUMO DOS JORNAIS DE HOJE, 06-02-2014 (QUINTA-FEIRA)

     
    06 de fevereiro de 2014
    Correio Braziliense

    Manchete: O último crime do mensaleiro
    Preso na Itália com passaporte falso, Henrique Pizzolato tem dupla cidadania e dificilmente será extraditado para o Brasil.

    Condenado a 12 anos e 7 meses, o ex-diretor de Marketing do BB não respeitou nem a família para evitar a cadeia. Na fuga, planejada desde 2007, conforme mostrou o Correio na edição de domingo, ele usou documento (acima) com o nome do irmão Celso, falecido em 1978. Mas o petista deixou pistas no Aeroporto de Ezeiza, em Buenos Aires, e foi localizado ontem pela Polícia Federal em Maranello, a 322km de Roma. A Procuradoria-Geral da República já deu início ao processo para que a Itália envie o criminoso de volta para o Brasil. Mas magistrados do STF e juristas acreditam que o pedido não será acatado. “É uma medida absolutamente inócua, porque se sabe por antecipação, com base na legislação italiana, qual será a resposta das autoridades daquele país", avalia o ministro Celso de Mello. (Págs. 1 e 2 a 4)
    Caso Battisti vai complicar a transferência (Págs. 1 e 3)

    Fugitivo tinha 15 mil euros no apartamento (Págs. 1 e 3)

    Patrimônio de Pizzolato era acima da renda (Págs. 1 e 4)

    Mais Médicos: Cubana que fugiu do Pará permanece livre
    Até o julgamento do pedido de refúgio permanente no Brasil, a médica Ramona Rodríguez pode transitar pelo país. (Págs. 1 e 6)
    Apagões começam pelos pobres
    É uma determinação às distribuidoras de energia elétrica: em caso de blecaute, a ordem é de cortar o fornecimento nas áreas de populações mais carentes e de proteger fábricas, prédios e hotéis. (Págs. 1 e 10 e 11)
    Supersalários: Decisão do STF pode reativar contracheques acima do teto (Págs. 1 e 14)

    Paulo Caffarelli será o executivo de Mantega (Págs. 1 e 13)

    ONU quer que vaticano expulse padres pedófilos (Págs. 1 e 18)

    ------------------------------------------------------------------------------------
    Estado de Minas

    Manchete: Evaporou
    Baixo nível das represas de hidrelétricas agrava risco de apagão

    O volume do lago de Três Marias é o menor já medido na primeira semana de fevereiro: apenas 26,6%, quando a média nesta época é de 96,2%. A água está 13,8 metros abaixo do que deveria. Com isso, a produção de energia ficou 37% abaixo da capacidade da usina. A situação é semelhante nas barragens de outras hidrelétricas de Minas e das regiões Sudeste e Centro-Oeste. E próxima à ocorrida em 2001, quando houve racionamento. Em contrapartida, devido ao forte calor, o consumo de eletricidade bate recordes no país. A sobrecarga no sistema aumenta a possibilidade de blecautes, como o que deixou 6 milhões de pessoas de 13 estados e Distrito Federal sem luz na quarta-feira, embora o governo minimize o problema, considerando-o pontual. Se não vier chuva em boa quantidade nos próximos dois meses, antes da estação seca, as termelétricas terão de funcionar a plena carga, encarecendo a conta para os consumidores.

    Rodízio de água pode ser prorrogado em Juiz de Fora. Copada garante oferta na grande BH. (Págs. 1 e 10 A 12)
    Cai o último mensaleiro
    Foragido, Henrique Pizzolato é preso na Itália

    Numa investigação conjunta com o Brasil, a polícia italiana encontrou o ex-diretor do Banco do Brasil, condenado a 12 anos e 7 meses de prisão, na cidade de Maranello, no Norte do país. Pizzolato, que havia fugido em setembro de 2013 pela Argentina, usava passaporte e outros documentos falsos em nome de seu irmão Celso, morto em 1978. O governo brasileiro pedirá sua extradição. (Págs. 1 e 3)
    Cubana que pediu asilo perderá visto
    Ramona Matos Rodriguez, que abandonou o programa Mais Médicos ficará sem visto de permanência nem licença para trabalhar como médica no Brasil, segundo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Ela pediu refúgio para não voltar a seu país. (Págs. 1 e 9)
    Base do governo: Suposta saída de ministros evidencia divisão no PMDB (Págs. 1 e 2)

    Novo Jornal: MP investiga Marco Carone por lavagem de dinheiro (Págs. 1 e 8)

    Rodoanel de BH já tem data para começar (Págs. 1 e 21)

    Ranking aéreo: Pesquisa de satisfação feita em 15 aeroportos aponta Confins como o sexto melhor do país (Págs. 1 e 13)

    ------------------------------------------------------------------------------------
    Jornal do Commercio

    Manchete: Ação do FGTS vai valer para todos
    Justiça Federal no Rio Grande do Sul decide que julgamento sobre a correção do FGTS valerá para todo trabalhador com carteira assinada, e não apenas para quem ingressar com ações. (Págs. 1 e economia 1)
    Jarbas desiste de nova eleição para o Senado
    Além de anunciar a decisão, senador lançou Raul Henry para compor chapa majoritária ao governo. (Págs. 1 e 3)
    Médica cubana pede asilo aos Estados Unidos
    Integrante do Mais Médicos está refugiada na liderança do DEM na Câmara e diz não sentir medo. (Págs. 1 e 8 e 9)
    Mensalão: Henrique Pizzolato foi preso na Itália, onde estava foragido desde novembro. (Págs. 1 e 6)

    Sequência de erros no setor vai influir no reajuste da luz (Págs. 1 e economia 4)

    ------------------------------------------------------------------------------------
    Zero Hora

    Manchete: Mais consumo e menos chuva
    Sistema no limite aumenta o risco de novos apagões

    Reservatórios baixos e calor recorde elevam ameaça de cortes de energia como o ocorrido em 13 Estados na terça-feira. (Págs. 1 e 24)
    Mensalão: Foragido usou identidade de irmão morto
    Prisão de Henrique Pizzolato na Itália abre debate sobre extradição. (Págs. 1 e 12)
    Sem ônibus na capital: TCE antecipa votação sobre transporte
    Decisão prevista para o dia 12 ocorrerá hoje na tentativa de ajudar em solução para a greve.

    Pressão cria desgaste na paralisação.

    Em debate, o papel da polícia militar. (Págs. 1, 4 a 10 e 19)
    ------------------------------------------------------------------------------------
    Brasil Econômico

    Manchete: Metade dos projetos de transmissão está fora do prazo
    A lista de fiscalização de obras da Aneel mostra que 227 de 448 projetos de expansão e modernização da rede de energia do país estão em atraso. Licença ambiental, questões fundiárias e problemas de gestão são algumas das causas apontadas por técnicos do setor. A lentidão nos projetos é recorrente. Em 2004, a então ministra Dilma Rousseff já cobrava uma solução. (Págs. 1 e 3)
    Pizzolato é preso na Itália
    Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil condenado no processo do mensalão, usava passaporte do irmão morto. O Brasil vai pedir extradição, que pode ser negada, pois ele tem dupla nacionalidade. (Págs. 1 e 11)
    Máquinas agrícolas: Vendas caem 25 % no mês de janeiro
    Para Gilberto Zancope, presidente da Abimaq, apesar da supersafra, o resultado do setor este trimestre deve ser o pior dos últimos quatro anos, devido ao atraso na liberação de financiamentos pelo BNDES. (Págs. 1 e 4)
    Indexação da dívida: Mantega teme agência de risco
    Em reunião com lideranças no Senado, o ministro Guido Mantega alertou que o projeto para dívida dos estados e dos municípios pode contaminar a avaliação sobre o equilíbrio fiscal do país. (Págs. 1 e 5)
    Nadja Sampaio: Clientes de bancos sofrem com falta de informações e descaso (Págs. 1 e 15)

    sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

    Superávit primário do Governo Central somou R$ 75,1 bilhões em 2013

                    30/01/2014 15h30
    • Brasília
    Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil Edição: Nádia Franco
    O esforço fiscal do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) encerrou 2013 em R$ 75,1 bilhões, 2,8% acima da meta reduzida de R$ 73 bilhões para o ano passado. A informação foi divulgada, há pouco, pelo Tesouro Nacional. O valor havia sido divulgado no último dia 2 pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, mas os números detalhados só foram apresentados hoje (30). Em dezembro, o superávit primeiro chegou a R$ 14,532 bilhões, o segundo melhor resultado da história para o mês.
    O superávit primário é a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública e reduzir o endividamento do governo no médio e longo prazos. Considerando apenas os critérios do Tesouro Nacional, o esforço fiscal somou R$ 77,072 bilhões no ano passado. O montante de R$ 75,1 bilhões corresponde à metodologia aplicada pelo Banco Central, que é levada em conta pela Lei de Diretrizes Orçamentárias e considera a variação do endividamento dos entes públicos.
    Os resultados fiscais dos estados e dos municípios só serão divulgados amanhã (31) pelo Banco Central. Originalmente, a meta de superávit primário do Governo Central correspondia a R$ 108,09 bilhões, mas o governo reduziu esse limite para R$ 73 bilhões para abrir espaço para o aumento dos gastos públicos e para as reduções de tributos usadas para estimular a economia no ano passado.
    Na comparação com 2012, quando o superávit primário havia atingido R$ 88,262 bilhões, o esforço fiscal no ano passado caiu 12,7%. Isso ocorreu porque, apesar do crescimento das receitas no ano passado, o governo aumentou os gastos em ritmo maior. Em 2013, as receitas líquidas subiram 12,5%, mas as despesas aumentaram 13,6%.
    O crescimento nos gastos foi puxado pelas despesas de custeio (manutenção da máquina pública), que subiram 20,7% em 2013. Isso representa aceleração na comparação com 2012, quando o custeio tinha crescido 16,2%. Por causa de acordos salariais que garantiram reajustes para parte do funcionalismo público, as despesas de pessoal também aceleraram, de crescimento de 3,8% em 2012 para expansão de 8,9% em 2013.
    Os investimentos federais, que englobam obras públicas e compra de equipamentos, também aumentaram, mas em velocidade menor: 6,4%. Esse crescimento representa desaceleração em relação a 2012, quando a expansão havia atingido 13%. Mesmo assim, os investimentos terminaram o ano passado em nível recorde: R$ 63,224 bilhões. Os gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) totalizaram R$ 44,2 bilhões em 2013, com crescimento de 13,8% em relação a 2012.
    O superávit primário levemente acima da meta foi possível por causa de parcelamentos especiais que renderam R$ 21,8 bilhões em novembro e dezembro e fizeram a
    arrecadação federal reagir e encerrar 2013 com recorde. Multinacionais brasileiras, bancos e seguradoras abriram mão de questionamentos na Justiça e aderiram à renegociação de dívidas tributárias. Além disso, o governo reabriu o Refis da Crise, que permite o refinanciamento de débitos de qualquer contribuinte com a União, e arrecadou R$ 15 bilhões com a assinatura do Campo de Libra.

    segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

    América Latina realiza cúpula em Cuba sem convidar os EUA
    segunda-feira, 27 de janeiro de 2014 11:37 BRST
     
     
    Por Daniel Trotta HAVANA, 27 Jan (Reuters) - Governantes da América Latina e do Caribe vão se reunir em Cuba nesta semana para discutir comércio, paz e direitos humanos, em mais um sinal da disposição da região em se contrapor ao domínio dos Estados Unidos. A conferência de dois dias deve tratar de temas como as negociações de paz na Colômbia, pobreza no Haiti e direitos humanos. Ao todo, 33 países da região vão participar, incluindo a presidente Dilma Rousseff. Os EUA e o Canadá não foram convidados. Enquanto os governantes devem expressar a solidariedade com Cuba e talvez tentar um encontro com o ex-presidente Fidel Castro, dissidentes cubanos pró-direitos humanos na ilha comunista vão buscar chamar a atenção dos líderes e dos jornalistas presentes. Em eventos internacionais anteriores em Cuba, os dissidentes tentaram destacar as violações aos direitos humanos e a falta de democracia no único regime de partido único no Hemisfério Ocidental. Opositores do governo relataram durante o fim de semana que foram alertados pela polícia a não irem até o fórum em Havana e também disseram que ativistas foram temporariamente detidos. Entre os presos está José Ferrer, líder de um dos mais ativos grupos de oposição. A polícia prendeu Ferrer na sexta-feira e o soltou no domingo, segundo o grupo do qual ele faz parte. A Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) teve a sua primeira cúpula no Chile no ano passado. O grupo foi estabelecido como rival da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da Cúpula das Américas, dominadas pelos EUA, das quais Cuba não participa. Antes do começo oficial da reunião na terça-feira, Cuba e Brasil vão inaugurar o projeto de um porto no valor de 900 milhões de dólares, financiado principalmente pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e construído pela Odebrecht.  

    terça-feira, 21 de janeiro de 2014

    PSB vai lançar candidato de faz-de-conta para satisfazer Marina Silva

    20/1/2014 13:15
    Por Antonio Lassance - do Rio de Janeiro

    Marina Silva
    Marina Silva

    Para engolir a vice de Eduardo Campos, Marina Silva terá que se contentar com uma candidatura de araque na emblemática disputa pelo Governo de São Paulo.
    Marina Silva cobrou de Eduardo Campos um preço para ser sua vice na chapa presidencial: que o PSB lance candidato a governador em São Paulo, abortando o apoio que já estava acertado à reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB).
    Ganhou, mas não levou. O PSB de São Paulo, sobre o qual Marina e sua Rede não têm qualquer peso, pretende lançar um candidato de araque.
    Alckmin foi comunicado dessa decisão por um emissário do PSB cujo nome não foi revelado. Mas sabe-se que o emissário fez serviço completo, explicando ao governador qual é o plano. O partido não se coligará ao tucano no primeiro turno, mas já sinalizará que, em um eventual segundo turno, apoiará Alckmin.
    O PSB se prepara para lançar uma candidatura que se confessa totalmente fajuta.
    De pronto se admite fora de um eventual segundo turno e ansioso por apoiar o atual governador, assim que puder. Não se sabe ao certo, mas Alckmin só pode ter encerrado a conversa com um “muito obrigado”.

    A intenção do PSB é arranjar um candidato a governador que não deve fazer sua própria campanha. Será um anticandidato. Tentará não roubar votos de Alckmin para também tentar contribuir ao máximo para diminuir as chances de segundo turno.
    O episódio, até o momento, foi o que mais atritou a combinação entre o PSB de Eduardo Campos e a Rede, grupo de Marina Silva. De uma só vez, o PSB vai satisfazer e desmoralizar a Rede.
    O PSB paulista é dominado pelos alckimistas e já tinha planos de ocupar a vice com o deputado federal Márcio França. Intenção frustrada, a ideia agora é ajudar Alckmin de outra maneira.
    A primeira opção da Rede, Luiza Erundina, está praticamente descartada. A própria Erundina não quer. A alternativa de Ricardo Young, do PPS, deve ser barrada pelo próprio PPS de S. Paulo, dominado por Roberto Freire, devoto fervoroso do PSDB paulista.
    De forma velada, há um veto do PSB à opção por Walter Feldman, ex-PSDB, obviamente não por sua relação com seu partido de origem – que mora no coração do PSB paulista -, e sim pela condição de Feldman como fiel escudeiro de Marina.
    Se a convenção estadual do PSB, que deve ocorrer no período de 10 a 30 de junho, escolher o nome do deputado Márcio França ao governo de São Paulo, o PSB estará brincando que tem candidato.
    França atuará como um pseudocandidato, mas será tratado pelos adversários como um candidato de mentirinha. Será uma enganação que jogará uma pá de cal na já ridicularizada pregação que Eduardo Campos e Marina Silva fazem por uma “nova política”.
    Ainda é possível que consigam demover Márcio França dessa intenção e que apareça uma solução alternativa. Nem Márcio, nem Erundina, nem Young, nem Feldman. Alguém provavelmente menos conhecido que qualquer um dos quatro. Alckmin, mais uma vez, dirá “muito obrigado”.
    Marina Silva deve saborear sua vitória antes que ela se evapore. Porém, como uma vitória de Pirro, vai lhe custar o alto preço de fazer sua Rede engolir a vice de Campos e de ter que fingir que tem candidato na emblemática disputa pelo Governo de São Paulo. Será então a hora, como dizia o poeta, de “fingir que é dor a dor que deveras sente”.
    Antonio Lassance é doutor em Ciência Política

    quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

    MARINA SILVA NA MÍDIA