sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Obama ordena aumento do número de vistos para Brasil e China (Postado por Erick Oliveira)

Os Estados Unidos devem aumentar a capacidade de processamento de vistos para Brasil e China em 40% nos próximos 12 meses, ordenou nesta quinta-feira (19) o presidente Barack Obama, como parte de um pacote de estímulo turístico para seu país, anunciado na Disney World, na Flórida.
A ordem executiva divulgada pela Casa Branca pediu aos ministérios envolvidos para que preparem um plano em 60 dias que assegure que "80% das solicitações de vistos sejam atendidas em até três semanas" nesses dois países, salvo exceções que envolvam a segurança do país.
"As pessoas querem vir aqui. E China e Brasil são dois dos países com o maior acúmulo [de pedidos de vistos]. Então isso é o que estamos fazendo - dizendo ao mundo que a América está aberta aos negócios", discursou o presidente, segundo o jornal "Chicago Tribune".
Os requisitos para os turistas e homens de negócios estrangeiros têm sido motivo de queixas por parte de alguns países emergentes, que não pertencem ao chamado programa de isenção de vistos, o qual beneficia a maioria dos países europeus e as nações ricas e aliadas dos Estados Unidos.
Altos funcionários diplomáticos já anunciaram em novembro que aumentarão o número de funcionários nas embaixadas de Brasil e China devido a grande demanda de vistos.
Dos 820.000 brasileiros que pediram permissão para viajar aos Estados Unidos entre outubro de 2010 e setembro de 2011 (ano fiscal americano), 791.000 a obtiveram.
A demanda superou em 40% a cifra do ano anterior.
Os Estados Unidos concederam 885.000 visas a chineses, ante mais de um milhão de solicitações durante o mesmo período, num aumento de demanda de 34%.
CrescimentoSegundo cálculos citados pela Casa Branca, o crescimento das classes médias na China, Brasil e Índia devem provocar um aumento do número de viagens para esses países de 135%, 274% e 50%, respectivamente, até 2016.
O Departamento de Comércio calcula que os turistas chineses gastam mais de US$ 6 mil quando viajam aos Estados Unidos, com todo incluso, e os brasileiros cerca de US$ 5 mil.
A ordem presidencial acontece num contexto de perda de mercado internacional, explicou a Casa Branca.
"A participação do mercado americano no gasto dos turistas internacionais caiu de 17% para 11% entre 2000 e 2010", explicou o comunicado emitido pelo governo que detalha as medidas.
Ante esta situação, Obama anunciou seu objetivo de fazer dos Estados Unidos o primeiro destino turístico mundial para impulsionar a criação de empregos dentro do setor, informou a Casa Branca.
"Quanto mais gente visita os Estados Unidos, mais americanos voltam a trabalhar", disse o presidente em um comunicado após firmar um decreto convocando várias agências federais a tomar medidas para estimular a atividade turística no país.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

PIB da China cresce 9,2% em 2011 (Postado por Erick Oliveira)

O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 9,2% em 2011, informou nesta terça-feira (17) o Birô Nacional de Estatísticas. O PIB chinês fechou 2011 em 47,15 trilhões de iuanes, cerca de US$ 7,46 trilhões, e seu crescimento anualizado ultrapassou as previsões do país, que fixou como meta avançar 8%. Em 2010, a economia chinesa cresceu 10,3%.
O comissário do organismo de estatísticas, Ma Jiantang, ressaltou que, em 2011, "frente a um ambiente internacional complicado e volátil", a China tomou medidas macroeconômicas que 'representaram um bom começo para o Plano Quinquenal 2011-2015'.
O crescimento no quarto trimestre de 2011 foi de 8,9%, dois décimos a menos que no terceiro. A nova alta trimestral foi a pior em dois anos e meio, desde o segundo semestre de 2009, quando a China avançou 7,9%.
A instituição também publicou outros dados macroeconômicos do ano passado, como o investimento em ativos fixos, que em 2011 ascendeu a 30,19 trilhões de iuanes, aproximadamente US$ 4,77 trilhões, um crescimento anualizado de 23,8%.
Quanto às vendas no varejo, principal indicador do consumo e fator macroeconômico que Pequim deseja estimular nos próximos anos para atenuar a redução das exportações, a soma foi de 18,12 trilhões de iuanes (US$ 2,86 trilhões), um aumento de 17,1%.
O ano passado foi marcado na China pela luta de seu governo contra a inflação, as tentativas de contenção do crédito e do setor imobiliário e o freio das exportações.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

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